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No contrafluxo da crise, empresas de tecnologia apontam tendência de crescimento em 2020.

No contrafluxo da crise, empresas de tecnologia apontam tendência de crescimento em 2020.

5 de maio de 2020

Tempo de Leitura: 5 minutos

Ferramentas digitais, tecnologia, uso de dados e suas vantagens para empresas de tecnologia

Empresas de tecnologia, que desenvolvem soluções digitais, como a Agrotools, tendem a passar pela pandemia mais fortalecidas. Isso porque a necessidade de confinamento prova a funcionalidade de ações remotas, amparadas por análises de dados e tecnologia.

Apesar da desaceleração da economia mundial, causada pela crise mundial do coronavírus, algumas empresas de tecnologia tendem a ser pontos fora da curva descendente da economia em 2020.

A Amazon – que foca em comércio eletrônico, computação em nuvem, streaming digital e inteligência artificial – anunciou, no início de abril, a ampliação de seu quadro de funcionários para atender seus pedidos de e-commerce. Já a Microsoft divulgou um acréscimo de 40% no número de usuários de seus programas em apenas uma semana. Devido à necessidade crescente por conferências à distância, a plataforma Zoom também já notificou que os acessos nos três primeiros meses deste ano superaram os do ano passado.

“Acredito que, passado o choque inicial provocado pela pandemia, teremos uma visão mais clara sobre a importância de o mercado contar com decisões respaldadas em análises de dados”, diz o CEO da Agrotools, Sérgio Rocha. “A procura por soluções digitais já apresentava uma tendência de crescimento natural. Mas agora essa busca ganha aditivos.”

Em mais de dez anos de atividades, a Agrotools – que desenvolve soluções digitais para o agronegócio – acompanhou o aumento por essa demanda tecnológica. “Chegamos para preencher um verdadeiro delay nas relações comerciais do agronegócio, conectando empresas de seguros, bancos e financeiras e o produtor rural. Disponibilizamos um verdadeiro arsenal de metodologias e ferramentas como big data, processamento de dados, sensoriamento remoto, tecnologia geoespacial e imagens de satélite, entre outras – para aproximar esses dois elos da corrente”, diz o CEO.

Segundo Sérgio, as medidas restritivas de circulação impostas para conter o avanço da pandemia estão evidenciando a necessidade de inteligências artificiais de ação remota. “No agronegócio, o monitoramento e a análise não presencial já eram condições naturais para viabilizar o acesso às informações precisas do que se passa no campo, devido às dimensões territoriais. Por isso, o papel da Agrotools sempre foi trazer os dados das áreas rurais para a mesa de negociação das empresas que se relacionam com o agro,” afirma o executivo. “A partir de agora, forçadas pelas circunstâncias a experimentar essa modalidade de trabalho, as companhias podem notar as vantagens de contar com ferramentas digitais em suas rotinas. E mesmo quem não havia cogitado a possibilidade pode intensificar o uso para otimizar os processos.”

Efeito chicote

Ainda olhando com bons olhos para além da crise, a outra tendência é que o mundo conheça o efeito chicote na economia: o acúmulo de demanda reprimida, por conta do colapso na saúde, tende a gerar um efeito de reestocagem no médio prazo, com as pessoas voltando a circular e consumir.

E não se trata de uma projeção sem fundamento: o mundo está repleto de exemplos de economias reprimidas – pelos mais diversos motivos – que se recuperaram em curto espaço de tempo.

Um exemplo é a Rússia. Entre 1989 e 1998, o país experimentou uma crise profunda, com o fim da União Soviética e graças a uma série de reformas políticas necessárias para que o país se tornasse uma economia de mercado.  Para se ter uma ideia do fundo do poço, durante a crise, o PIB se contraiu em 40% e a produção industrial caiu 55%.

Mas a essa derrocada se sucedeu um crescimento também sem precedentes entre  1998 e 2008. Naqueles anos, o PIB russo cresceu 185%, com média de crescimento anual de 7,3%. Entre as razões apontadas pelos especialistas para este efeito chicote russo estão os preços mundiais do petróleo, que aumentaram rapidamente entre 1999 e 2000. A Rússia registrou um grande superávit comercial em 1999 e 2000. Outra razão é que indústrias domésticas, como a de processamento de alimentos, se beneficiaram da desvalorização, que causou um aumento acentuado nos preços dos produtos importados.  A crise mundial causada pelo coronavírus é sem precedentes e ninguém sabe exatamente como a economia mundial irá reagir. “Mas a tendência é que certos segmentos, como o agronegócio – que segundo especialistas foi um dos que menos sofreu os impactos negativos da pandemia – também seja um dos primeiros a se recuperar e por uma razão simples: a demanda por alimentos não corre riscos de retroceder.”


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